Quais são as tendências para as mídias sociais no próximo ano? Diversificação é a palavra em 2017. Apesar de Mark Zuckerberg ser o dono do Facebook, Instagram, WhastApp e Oculus VR ProGeo, eles continuam operando como apps independentes, sem qualquer relação com o Facebook.

A ideia é diversificar e separar todas as atividades em usos diferentes: dividir e conquistar. E a estratégia de Zuckerberg parece ter dado certo, já que o Facebook é o líder social (com mais de 1,8 bilhão de usuários ativos mensais).  Outro gigante das mídias sociais é o Snapchat, que não para de crescer. Sua base de usuário é apenas cerca de 20% do Facebook, mas isso é compensado com o envolvimento de conteúdo em vídeo, que repercute no público com 18-24 anos.

A estratégia do Snapchat é um exemplo típico de uma tendência crescente à medida que as redes se livram do rótulo “social”. O Pinterest agora é um “catálogo de ideias”, em vez de uma rede social. Até o Twitter seguiu o exemplo. Em abril, eles mudaram a denominação do seu app de “Rede Social” para “Notícias” na Apple Store.

O que está por trás da mudança na estratégia social? Trata-se da evolução da função das mídias sociais, que passam de uma distração divertida para um comportamento vital do nosso cotidiano, como respirar.

Falando em respirar, os headsets de Realidade Virtual (VR) baterão à sua porta em breve.  VR é uma experiência de imersão em que os movimentos da cabeça são seguidos em um mundo tridimensional, graças ao uso de headsets e dispositivos móveis. E, este ano, TODOS os principais players da GAFA (Google, Apple, Facebook e Amazon) até a mídia tradicional, como o The New York Times, querem um pedaço desse interessante mercado.

Com a aquisição da Oculus Rift, Mark Zuckerberg já fez um bom avanço nas suas pretensões de Realidade Virtual. Na conferência F8, em abril, a empresa revelou o seu plano para os próximos 10 anos e isso envolve VR, AI e AR.

E seguindo a mesma linha, o Snapchat – que sempre usou filtros inspirados na realidade aumentada -, mostrou que tem grandes planos para o futuro. Para começar, eles compraram o desenvolvedor dos óculos inteligentes Vergence Labs em 2014. Em seguida, o lançamento do Spectacles em setembro e a marca mudará para Snap. Aparentemente, o Twitter também pretende investir nessa nova estratégia em breve.

Em 2016, os chatbots de atendimento –  aplicativos que reproduzem códigos de conversas para gerar uma comunicação automatizada com os usuários –  surgiram como outra grande tendência. Claro que sua utilização não se dá somente pelos apps, de qualquer forma é necessário notar que os chatbots não são mais do que uma ferramenta no seu arsenal de marketing. Ou seja, os chatbots são valiosos, mas não podem fazer tudo. As marcas precisam de diversas estratégias de marketing inovadoras.

Já a integração TV + redes sociais estará mais forte do que nunca no próximo ano. O fenômeno “Social TV” marca a união da televisão com estas mídias, por meio das milhões de pessoas que compartilham nas redes sociais as suas experiências com outros telespectadores. Com as audiências discutindo os programas fora do horário de transmissão, vídeo e TV continuam se estendendo por meio das redes sociais.

O que achou das principais novidades para o próximo ano?